A IMB lançou um telefone que foi “muito além da comunicação de voz” em 1993 “, com um preço de quase 1.600 dólares, se levarmos em conta a inflação atual.

A empresa atribuiu-lhe o nome de “Simon”, e tentou dotar essa máquina um assistente pessoal, numa época em que não conseguíamos imaginar que o futuro traria uma Siri e um Assistente do Google.

Este comunicado de imprensa da Microsoft lembra que, em novembro de 1993, apresentaram este conceito de telefone pessoal ao mundo. Eles diziam que este IBM era como um telefone, mas com muitas outras funções.

Os utilizadores podem usar o Simon como uma máquina sem fio, pager, um equipamento de correio eletrónico, um calendário, um calendário de consultas, um catálogo de endereços, uma calculadora e um bloco de notas com caneta.

“Wireless machine”, pager, email, desenhos com stylus, direções … O IBM Simon veio para ser um telefone/ assistente do utilizador, um conceito mais atual do que nunca. Ele tinha um ecrã LCD, um teclado e um botão dedicado para ligar para o número de emergência. Como peculiaridade, tinha compatibilidade com PCMCIA, o que permitia trabalhar de forma mais profissional.

O comunicado à imprensa colocou ênfase considerável nas capacidades de fax do Simon, bem como nas funções de caneta, que permitiam a escrita manual – embora ele não fosse capaz de reconhecer e digitalizar os caracteres. No caso de não usar a caneta, o teclado virtual cumpria as funções, mostradas através do painel esverdeado.

Foi um dos primeiros telefones a ter um teclado preditivo, que era capaz de escolher entre várias alternativas sobre a próxima palavra a ser escrita. Foram vendidas cerca de 50.000 unidades nos Estados Unidos, no seu curto período de vida. Em 1995, o telefone deixou de ser fabricado.