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Depois de dois anos, o Web Summit 2021 regressou a Portugal para trazer aos milhares de participantes o que de melhor existe no mundo da tecnologia. Inevitavelmente, Lisboa continua a ser o palco de eleição para o maior evento de tecnologia do mundo. Na edição deste ano, decidimos marcar presença através da nossa enviada especial, a marketer Rute Cunha

Local de receção dos participantes do Web Summit no Aeroporto Francisco Sá Carneiro

A edição de 2021 contou com as ideias de mais de 700 oradores que ao longo dos três dias encheram o Altice Arena. Sendo assim, devido à quantidade de pessoas, eram esperadas muitas ideias novas e conversas que demonstrassem diferentes visões sobre determinados problemas.

Contudo, foram apresentadas várias startups e as respetivas ideias. Como tal, muitas destas startups são portuguesas e trazem conceitos diferentes e aos quais não estamos habituados.

Por outro lado, as apresentações surpreendiam no palco principal através da originalidade das ideias e respetivos oradores.

 

🗣️ Oradores do Web Summit 2021

Dos 700 oradores do Web Summit 2021, destacamos as seguintes participações.

🔹 Pedro Siza Vieira, Ministro da Economia

Rute Cunha (marketer da You Get) na companhia de Pedro Siza Vieira (Ministro da Economia)

Em primeiro lugar, encontramos o Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira. Segundo ele, Lisboa será a nova residência oficial da ESNA – European Startup Nations Alliance. A nova entidade europeia criada por 26 Estados-membros e pela Islândia com o objetivo de “fazer da Europa o melhor mercado para startups e empreendedorismo”.

 

Em palco juntaram-se vários representantes dos países signatários. “É uma ambição grande, mas realizável”, assegura Siza Vieira.

Representantes dos países signatários da ESNA em palco 📸 Rute Cunha

“A European Startup Nations Alliance (ESNA) reúne consenso de 27 países, que se vão dedicar a potenciar o crescimento do ecossistema de inovação europeu e aumentar o número de empresas que atingem o mercado global. “Esta é a promessa com que estamos comprometidos”, afirmou Pedro Siza Vieira na Web Summit.

 

🔹 Thierry Henry, antigo futebolista francês

Thierry Henry em palco para a apresentação da nova plataforma 📸 Rute Cunha

O ‘capitão’ do projeto, Thierry Henry, apoiado por uma marca desportiva, pretende envolver 50 clubes, 500 embaixadores e ‘influencers’ e 30 milhões de utilizadores.

 

Vaga de insultos racistas foi o motivo para a criação da plataforma
Depois de ter abandonado as redes sociais em março de 2021, Henry — de 44 anos, na sequência de uma vaga de insultos racistas a futebolistas ingleses, apresentou uma plataforma para combater estas questões.

“Acho que não fizeram nada do que é preciso para nos sentirmos seguros. Não estão a fazer o suficiente para mudar algo. Eu, pessoalmente, estou bem, mas queremos criar um impacto na vida das pessoas, num ambiente que está doente, mas que pode ser um lugar seguro”, explicou o ex-avançado.

O antigo futebolista francês Thierry Henry apresentou a nova plataforma para apoio e denúncia de casos de racismo e ‘bullying’ nas redes sociais, na cimeira tecnológica Web Summit.

 

🔹 Chris Cox, CPO da Meta

Chris Cox em videoconferência no Web Summit 📸 Rute Cunha

Por outro lado, Chris Cox, CPO da Meta, o novo nome da casa-mãe do Facebook e Instagram, esteve no Web Summit para falar sobre o metaversa, mas fez menção às acusações de que a rede social de Mark Zuckerberg tem sido alvo.

“Tem sido um período difícil para a empresa, mas não há um conjunto mais importante de perguntas a que devamos responder neste momento”, começou por dizer  Chris Cox.

O CPO da Meta afirmou que só este ano já foram gastos cinco mil milhões de dólares para manter as pessoas em segurança. Para além disso, admiti: “não somos perfeitos” e será necessário “melhorar em alguns pontos” no futuro.

 

Metaverso, a simbiose entre físico e digital

A grande vantagem do metaverso, destaca Chris Cox, é, deste modo, a possibilidade de os participantes falarem uns com os outros em simultâneo e usar a linguagem corporal como ferramenta. “É melhor do que uma vídeo conferência porque permite ver a linguagem corporal através de áudio espacial e usar as nossas mãos”, afirma.

 

🔹 Craig Federighi, vice-presidente de engenharia da Apple

Craig Federighi aborda a questão da segurança no Web Summit 📸 Rute Cunha

Por outro lado, com uma “analogia imperfeita”, Craig Federighi, a cara do software da Apple, tentou convencer a plateia do Altice Arena de que a União Europeia pode tornar os iPhone inseguros com nova legislação.

Assim, Craig afirma que o grande diferencial do iOS, em comparação com outros sistemas de operação, é não permitir sideloading. O processo de transferência de arquivos para um dispositivo. Num iPhone, isso significaria fazer o download de uma aplicação ou software diretamente da internet, sem passar pela proteção da App Store.

 

Privacidade e segurança do ponto de vista interno

Pelo contrário, segundo Craig, os produtos da Apple garantem a segurança dos utilizadores. Enquanto o sistema Android sofre mensalmente um média de 5 milhões de ataques por mês, os equipamentos da Apple não chegam lá perto. O engenheiro e cientista da computação falou sobre a privacidade e segurança, do ponto de vista interno.

“Não existe um sistema de segurança perfeito, mas o conjunto de proteções constantes que construímos conseguiu ficar um passo à frente dos hackers”, afirma Craig.

 

Evento reuniu mais de 40 mil participantes

Seja como for, foram 40 mil os participantes de todo o mundo a marcar presença na edição deste ano.

 

🌎 O maior ponto de encontro de startups

Palco principal do Web Summit 📸 Rute Cunha

O WebSummit é, assim, uma conferência de empreendedorismo onde se partilham ideias de startups, mas também conceitos e conhecimentos sobre diferentes áreas. Portugal tem também os seus inovadores presentes com ideias fantásticas e prontas a passar para discussão.

Contudo, nos restantes dias podemos contar com outras figuras, como Paddy Cosgrave e o Carlos Moedas com os seus discursos motivadores. Isto cria um ambiente excelente para mentes empreendedoras, mas também para uma troca de ideias e conhecimentos vantajosos para todos.

Já Carlos Moedas fala do seu ADN inovador que provém do seu trabalho de anos e que pretende transformar Lisboa numa capital conhecida pela sua inovação. Por outro lado, temos o Pedro Vieira a falar sobre a capacidade do país de criar riqueza em tempos de Covid.

Além disso, centra todo o discurso na maneira como a Europa reagiu aos desafios da pandemia em relação à indústria.

 

📰 Web Summit 2022 decorre em Tóquio pela primeira vez

Saída principal do Web Summit 📸 Rute Cunha

Por fim, se já estás a pensar no próximo Web Summit, o evento está de volta em 2022. O Web Summit Tokyo estreia-se, pela primeira vez, em setembro.

“A tecnologia é muito global, as pessoas já não se limitam a Silicon Valley, como no passado. Há tanto a acontecer — online temos empresas incríveis disponíveis — e quando olhamos para o que os fundos estão a fazer, isso é excitante. Queremos fazer parte disso. Ao mesmo tempo que o venue de Lisboa expande e nos permite eventos maiores, é importante para nós crescer noutros mercados”, sublinhou Paddy Cosgrave, CEO do Websumit, de acordo com o Jornal Eco.

E finalmente, o Web Summit Lisboa, considerado o “maior evento de tecnologia de sempre do mundo inteiro”, regressa em Novembro do próximo ano.

 

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